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Índice IEE; descubra o Índice de Energia Elétrica da bolsa brasileira

Quem está pensando em como inicializar a jornada no âmbito dos investimentos e tem interesse pelo setor energético precisa aprender sobre o Índice IEE e as empresas que o compõem. Se você se encaixa nessa categoria, não deixe de ler esse artigo até o final!

Índice IEE
Fonte: Google

O setor de energia elétrica conta com inúmeras oportunidades quanto ao investimento em ativos na Bolsa de Valores brasileira, a B3. Assim, buscando indicar quais são as ações mais representativas do segmento, foi criado o Índice IEE – ou Índice de Energia Elétrica. Esse é um indicador de mercado que pode auxiliar na tomada de decisões e na gestão de investimentos, atuando também como benchmark.

O IEE pode ser um ótimo aliado para orientar estratégias de investimentos, caso o investidor tenha interesse na área de energia elétrica. Afinal, a carteira teórica abrange os papéis mais representativos do mercado. Além disso, o indicador também pode ser útil como benchmark. Quer saber mais sobre esse índice e sobre o setor energético? Então, não saia daqui e continue acompanhando nosso artigo até o final!

O que é o Índice IEE?

Mas afinal, o que é o Índice IEE – ou IEEX? Índice de Energia Elétrica. Um dos indicadores administrados pela bolsa de valores brasileira – um dos mais conhecidos, inclusive. Como o próprio nome já diz, esse indicador é integrado por companhias do setor de energia elétrica; ou seja, isso o torna um índice setorial. Falando nisso, lançado em 1996, esse foi o pioneiro indicador setorial da B3.

Este é um indicador de retorno total com reinvestimento no próprio ativo; isso quer dizer que a sua avaliação ultrapassa apenas a rentabilidade de determinado investimento, visto que leva em consideração fatores como a distribuição de dividendos de um ativo e a sua valorização. Além disso, o IEE apresenta o desempenho médio dos papéis mais representativos e negociados desse setor. Sendo assim, uma maneira de entender a performance geral do setor.

A principal característica é que o IEE apresenta o ajuste devido à possibilidade de o investidor vender o título analisado pelo último preço de fechamento anterior ao início da operação, conforme definido na B3. A característica de reinvestir no próprio ativo se manifesta na utilização de recursos do investidor para adquirir o mesmo estoque sem pré-distribuição do valor recebido.

Como esse indicador funciona?

Então, como ficou claro, o Índice IEE é composto apenas por companhias do setor elétrico. Logo, existem alguns requisitos e exigências para que as ações e units façam parte da sua carteira teórica. Ou seja, existe uma metodologia que define quais ativos devem fazer parte e as características ligadas à manutenção do índice.

Primeiramente, os ativos e as units precisam ser de empresas listadas na bolsa brasileira e precisam ter tido participação igual ou maior a 0,01% no mercado financeiro em comparação ao volume financeiro pelo tempo de vigência de, pelo menos, três carteiras anteriores. Além disso, as ações e units devem ter marcado presença em anúncios de 80% durante o mesmo período.

Tem mais! Ainda, os ativos não podem ser BDRs e também não podem ser aqueles caracterizados como Penny Stock. Ademais, as ações de empresas em recuperação judicial ou extrajudicial também não estão inclusas; assim como, também estão excluídos os ativos de companhias que estejam em regime especial de administração temporária. Fora esses requisitos, existem ainda outros para que as ações façam parte da carteira teórica.

Composição do Índice IEE

Índice IEE
Fonte: Google

O Índice de Energia Elétrica está no mercado há 25 anos, desde agosto de 1996. Sendo assim, o primeiro índice setorial da BM&FBovespa. Desde quando foi fundado, esse indicador é composto pelas principais companhias de capital aberto do segmento de energia elétrica. Então, daquele tempo pra cá, ele vem medindo o desempenho das companhias que participam dele.

Como já foi dito, a composição do Índice IEE conta com as principais companhias do setor elétrico em negociação no mercado de ativos do Brasil. Veja só: Alupar (ALUP11); Cesp (CESP6); Cemig (CMIG4); Coelce (COCE5); CPFL Energia (CPFE3); Copel (CPLE6); Engie Brasil (EGIE3); Eletrobras (ELET3); EDP Brasil (ENBR3); Equatorial (EQTL3); Light (LIGT3); Omega Geração (OMGE3); AES Tietê (TIET11); CTEEP (TRPL4); e várias outras empresas.

Quando vale a pena seguir o indicador?

Muitos investidores utilizam esse indicador como referência para investir em áreas que são de interesse. Então, se você deseja incluir ações do segmento de energia em sua carteira de investimentos, pode valer a pena prestar atenção no Índice IEE. Afinal de contas, uma das vantagens desse índice é que as empresas de energia podem ser boas pagadoras de dividendos – o que é um ponto super positivo.

Isso geralmente ocorre porque as empresas não têm o costume de apresentar uma necessidade e uma demanda tão grande de reinvestimento estrutural. Portanto, como consequência disso, a distribuição de renda tende a ser favorável. Além disso, pode ser interessante acompanhar o IEE para entender como funcionam as mudanças no setor de energia da Bolsa de Valores brasileira.

No entanto, como a maioria das pautas sobre finanças, isso não é sinal de investimento. A escolha é completamente pessoal e depende de alguns fatores; por exemplo, seu perfil de investidor, suas metas financeiras e estratégias que serão usadas para alcançar determinados objetivos. Então, na verdade, a única pessoa que pode saber se essa é uma boa alternativa de investimento, é você mesmo.

É possível investir no IEE?

Então, não é possível investir em um índice; assim, muitos investidores recorrem aos ETFs para ter acesso a essas oportunidades. Esse é o conhecido como fundo de índice, que atua baseado em replicar a carteira teórica de um indicador.

Entendeu? No entanto, até outubro deste ano a B3 não contava com nenhum ETF relacionado ao Índice IEE. Assim, essa não era uma possibilidade. Caso queira investir nas organizações que fazem parte desse índice, é necessário buscar suas ações individuais.

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Formada em direito, redatora há cerca de 3 anos, apurando e escrevendo sobre investimentos, produtos, serviços e educação financeira.