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CEOs Deixam as Empresas: 3 Fundadores Relatam o Porquê

CEOs Deixam as Empresas: Veja os relatos de empresários que optaram por deixar os cargos de topo das próprias empresas que criaram. Entenda os motivos de cada um sobre qual a hora certa para fazer isso.

CEOs Deixam as Empresas
Fonte: Google

É, no mínimo, curioso o motivo que leva um CEO a deixar o comando da própria empresa que criou, não é mesmo? Pois foi exatamente o que aconteceu no último dia 29, quando um dos fundadores do gigante Twitter, anunciou que havia renunciado ao cargo de executivo-chefe de uma das maiores redes sociais do mundo, em um cenário cada vez mais promissor para a empresa. Afinal, por que CEOs deixam as empresas?

Por que Jack Dorsey, cofundador da rede Twitter, agora faz parte do time de vários outros CEOs de grandes empresas que também abriram mão de seus cargos? Afinal, o caso também é parecido com o de Bill Gates, fundador da Microsoft e Jeff Bezos, fundador da Amazon. Além deles, muitos outros nomes integram esse time. Mas, por que esses casos são tão recorrentes? Veja o relato de 3 desses fundadores e entenda.

Entre os CEOs Que Deixam as Empresas, conheça Lindolfo Martins, fundador da Multicoisas

Lindolfo Martins, fundou em 1984 uma empresa especializada em pequenos reparos, com atendimento de varejo, a Multicoisas. Ele conta que já deixou a posição de CEO por três vezes. Primeiro, no ano de 2005, quando simulou a própria morte, após o Centro de Distribuições, localizado em SP, ter sido atingido por uma grande enchente. Na época, sua esposa, Elza Martin, o substituiu ocupando o cargo de CEO até 2014.

Mesmo após Lindolfo resolver aparecer, 90 dias depois da suposta morte, sua esposa continuou no cargo. Pois, ele conta que ela estava se saindo muito bem, até mesmo melhor que ele. Mas no ano de 2015, contrataram 2 executivos para a posição até que, em 2019, Lindolfo assumiu o cargo. Porém, essa decisão não durou muito tempo. Pois, em abril de 2021, surgiu uma nova ideia.

Sendo assim, o modelo “triunvirato” é a nova proposta da empresa, onde o cargo de CEO serve para 3 pessoas. Desta maneira, o empresário entende que 3 executivos podem ser mais eficientes e desenvolver um trabalho melhor, se trabalharem em unidade. Ainda segundo o fundador, as 2 últimas transições houveram planejamento e produziram bons resultados. Por isso a nova aposta propõe resultados ainda mais satisfatórios.

Conheça o Caso de Alex Tabor, Cofundador do Peixe Urbano

Fundada em 2010, a empresa Peixe Urbano tem Alex Tabor como cofundador. Sendo assim, Alex assumiu o cargo de CEO a partir do ano de 2015. Pois Alex conta que antes era o responsável pela infraestrutura tecnológica, com o cargo de CTO, onde permaneceu até 2014. Neste momento a empresa foi vendida para o Baidu “Google Chinês”, quando, por motivos pessoais, Júlio Vasconcelos, também cofundador, saiu da empresa

No caso de Júlio, Alex conta que após conquistar bons resultados em 4 anos de empresa, a venda era a cereja do bolo já que ele não queria continuar como executivo. Por isso, após a venda, Alex assumiu o cargo de CEO como um grande desafio em sua carreira. Então, durante sua atuação no cargo, conseguiu triplicar as vendas, chegando a ter 70% de mercado. O que só mostra como os resultados foram positivos.

No entanto, o Baidu acabou vendendo as operações da empresa para investidores chilenos (os mesmos que compraram o concorrente Groupon). Consequentemente mudaram também os acionistas, que chegaram com outra visão de mercado. Nesse cenário, Alex não viu mais sentido em continuar com o cargo, já que seu ideal de mercado divergia com os acionistas. Porém, ele conta que a transição de CEO aconteceu de forma suave e natural. 

Entenda porque Felipe Couto, cofundador da Vulpi, também deixou seu cargo de CEO

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Fonte: Google

Felipe Couto conta que a Vulpi, fundada em 2016, é uma plataforma que visa conectar desenvolvedores com as empresas de tecnologias. Mas com a entrada de novos investidores, neste ano de 2021, algumas mudanças começaram a acontecer. Pois, até então, os valores e princípios da empresa estavam bem alinhados entre os founders, Porém após a entrada de investidores, Felipe conta que precisou mediar vários conflitos.

No entanto, mesmo com as intermediações, a empresa não conseguia chegar a um consenso. De forma que os objetivos não eram cumpridos e tudo ficava mais atrapalhado, segundo Felipe. Foi então que no fim do primeiro semestre deste ano, o cofundador percebeu que a divergência entre seus valores e princípios e os dos sócios começou a interferir muito no conceito da empresa. Por isso, resolveu vender sua parte da empresa.

Desta forma, no fim de agosto, Felipe se afastou das operações e do seu cargo de CEO. Afinal, ele afirma que seus valores são transparentes e se considera bastante focado em seus objetivos. Mas, como não havia um consenso para o trabalho seguir focado nos objetivos da empresa, Felipe tranquilizou sua equipe e saiu alegando motivos pessoais. Consequentemente alguns investidores fizeram o mesmo.

Principais Razões Para Que os CEOs deixem as Empresas

Segundo os executivos de várias empresas brasileiras mostram, muitos podem ser os motivos para os casos em que os CEOs deixam as empresas. Pois, vão desde as razões mais inusitadas como a morte forjada de Lindolfo Martins à falta de alinhamento de suas visões profissionais, como no caso de Felipe Couto e Alex Martins. 

Afinal, como falamos no início, essa transição de cargos nas empresas, ocasionadas pela renúncia de posição mais alta, normalmente ocupadas pelos próprios fundadores do negócio, são muito comuns. Principalmente após muito tempo de cargo. Também vale lembrar que em um dos casos de Lindomar, a renúncia foi para benefício da própria empresa, ao adotar novas estratégias de gestão.

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Graduada em Letras, redatora com foco em finanças e notícias.