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Cesta Básica registrou aumento em 11 Capitais no mês de Maio!

O Dieese aponta que o salário mínimo para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser R$ 6.946,37, quase cinco vezes o valor atual.

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O valor da cesta básica subiu em 11 das 17 capitais onde o Dieese realiza sua pesquisa mensal de preços. Este aumento impacta diretamente o custo de vida das famílias, pressionando ainda mais o orçamento doméstico. O estudo destaca que o salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas deveria ser quase cinco vezes maior que o valor atual, evidenciando a discrepância entre os rendimentos e os gastos essenciais.

O Dieese, ao divulgar os resultados da pesquisa de maio, mostra que as maiores altas foram registradas em Porto Alegre, Florianópolis, Campo Grande e Curitiba. Em contrapartida, houve queda nos preços em algumas capitais, com destaque para Belo Horizonte e Salvador. Analisaremos a seguir os detalhes desse aumento e suas implicações.

Principais Capitais com Aumento da Cesta Básica

Os maiores aumentos na cesta básica em maio foram observados em Porto Alegre (+3,33%), Florianópolis (+2,50%), Campo Grande (+2,15%) e Curitiba (+2,04%). Esses aumentos refletem as variações nos preços dos produtos que compõem a cesta básica, afetando diretamente o custo de vida nessas regiões. Em Porto Alegre, a cesta atingiu o valor de R$ 801,45, sendo a segunda mais cara do país.

Esses aumentos, conforme destacado pelo Dieese, são influenciados por diversos fatores, incluindo sazonais e logísticos. As variações nos preços dos alimentos, principalmente, têm um peso significativo. Isso exige que as famílias dessas capitais ajustem seu orçamento, impactando outras áreas de consumo.

Em São Paulo, a capital onde a cesta básica é mais cara, o valor alcançou R$ 826,85. A cidade continua liderando o ranking nacional de custo da cesta básica, o que é um indicativo dos desafios enfrentados pelos paulistanos para equilibrar suas finanças.

Capitais com Redução nos Preços

Apesar dos aumentos, seis capitais registraram queda nos preços da cesta básica em maio. Belo Horizonte e Salvador apresentaram as maiores reduções, com -2,71% e -2,67%, respectivamente. Essa redução pode ser atribuída à diminuição nos preços de alguns produtos específicos da cesta básica.

A redução nos preços pode proporcionar um alívio temporário para as famílias dessas capitais, possibilitando uma pequena folga no orçamento. Entretanto, é importante considerar que essas reduções são frequentemente pontuais e podem não representar uma tendência de longo prazo.

As quedas observadas em outras capitais, como Fortaleza (-0,67%) e Aracaju (-0,44%), também contribuem para uma visão mais ampla das variações regionais no custo da cesta básica, refletindo as particularidades econômicas de cada região.

Comparação Anual e Acumulado do Ano

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Na comparação anual, o preço da cesta básica aumentou em quase todas as capitais pesquisadas, exceto Goiânia, onde se manteve estável. Os aumentos variaram entre 2,53%, em Vitória, e 6,84%, em João Pessoa. Isso demonstra uma tendência de aumento nos custos de itens essenciais ao longo do ano.

O acumulado do ano até maio mostra que o custo da cesta básica aumentou em todas as capitais, com destaque para os reajustes no Nordeste. Capitais como Natal, Recife e João Pessoa apresentaram os maiores aumentos, refletindo a pressão inflacionária na região.

Esses aumentos são preocupantes, pois indicam uma tendência de alta contínua nos preços dos alimentos básicos, o que pode comprometer ainda mais o orçamento das famílias, especialmente aquelas de baixa renda, que já enfrentam dificuldades para fechar as contas no final do mês.

Salário Mínimo Necessário

Segundo o Dieese, em maio, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.946,37, o que corresponde a 4,92 vezes o valor do salário mínimo vigente de R$ 1.412,00. Esse cálculo considera despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Entretanto, essa discrepância entre o salário mínimo necessário e o atual revela a insuficiência do valor vigente para cobrir as necessidades básicas das famílias. Essa situação evidencia a necessidade urgente de políticas públicas que visem o aumento do poder de compra dos trabalhadores.

Além disso, a falta de um salário mínimo adequado compromete a qualidade de vida das famílias e dificulta o acesso a bens e serviços essenciais, ampliando a desigualdade social e econômica no país.

Dicas para Economizar na Cesta Básica

Para economizar na cesta básica, uma dica importante é planejar as compras. Faça uma lista dos itens necessários antes de ir ao supermercado e evite comprar produtos fora dessa lista. Compare preços em diferentes estabelecimentos e aproveite promoções e descontos. Outra estratégia eficaz é comprar produtos da estação, que geralmente são mais baratos e frescos.

Além disso, considere substituir marcas mais caras por alternativas mais acessíveis sem comprometer a qualidade. Muitas vezes, produtos de marcas menos conhecidas têm a mesma qualidade dos mais famosos, mas com preços bem menores. Adotar essa prática pode gerar uma economia significativa ao longo do mês.

Contudo, outra dica é evitar o desperdício de alimentos. Armazene os produtos corretamente para aumentar sua durabilidade e use as sobras para preparar novas refeições. Planejar as refeições da semana ajuda a utilizar todos os ingredientes comprados, reduzindo a necessidade de novas compras e, consequentemente, economizando.

Perspectivas Futuras

O aumento contínuo nos preços da cesta básica e a discrepância entre o salário mínimo necessário e o atual são questões preocupantes. É essencial que medidas sejam tomadas para corrigir essas distorções e garantir um padrão de vida digno para os trabalhadores brasileiros.

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Formada em Administração, apaixonada pelo universo das finanças, economia e tecnologia aos 36 anos. Sempre em busca de inovar e evoluir!