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Coca-Cola Zero é cancerígena? Entenda o que a OMS diz sobre o assunto.

Adoçante presente em diversos alimentos, inclusive na Coca-Cola Zero tem sido alvo de muitos debates. Veja o que a OMS diz a respeito.

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Fonte: Google

Desde o século passado o aspartame, adoçante artificial presente na Coca-Cola Zero, e em outros diversos alimentos, tem sido alvo de pesquisas, estudos e experimentos científicos que avaliam se a substância é segura para consumo. Embora muitos comitês internacionais considerem o adoçante seguro, uma nova decisão da OMS pode mudar todo o cenário. Afinal, a Coca-Cola Zero e os demais alimentos que contém o aspartame são seguros?

No texto de hoje, preparamos um conteúdo completo sobre este assunto, mostrando por que a Organização Mundial de Saúde deve anunciar como potencial cancerígeno um dos adoçantes mais consumidos, e os riscos que o consumo dessa substância pode causar nas pessoas. Por isso, continue a leitura conosco nos blocos a seguir e se atualize sobre os riscos e decisões.

Conheça o aspartame, adoçante presente na Coca-Cola Zero

Nos últimos dias vimos diversos veículos de comunicação, como jornais, rádios, canais de televisão, redes sociais, dentre outros, alertando sobre uma substância presente na Coca-Cola Zero, que pode ser uma substância cancerígena. Mas poucas pessoas sabem do que se trata e quais os verdadeiros riscos que o consumo do refrigerante, e demais alimentos que contém a mesma substância, pode causar.

Para entender melhor, estamos falando do aspartame, um adoçante artificial utilizado na composição de diversos refrigerantes diets, e outros alimentos, como chás industrializados, balas e goma, por exemplo. Embora a substância seja alvo de pesquisas desde o século passado, sua utilização é permitida em diversos países, inclusive no Brasil, com aprovação da Anvisa.

Contudo, a Iarc, Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, ligada à OMS (Organização Mundial de Saúde) deve declarar, ainda neste mês (julho/2023), o adoçante aspartame como potencial cancerígeno, não considerando nenhuma quantidade mínima como segura para consumo. O anúncio está previsto para o dia 14 de julho, de acordo com a OMS e decisão da Iarc.

O que dizem os estudos sobre o aspartame

As pesquisas científicas que estudam o aspartame começaram há anos, no século passado, e desde então muitos debates se levantam sobre a segurança da substância para o consumo e os possíveis riscos que ela oferece à saúde humana. Nesse sentido, a comunidade científica se empenha para chegar a uma conclusão mais precisa sobre o assunto.

Sendo que, em uma das pesquisas mais recentes, realizada com 100 adultos na França, no ano passado, constatou-se que aquelas pessoas que consumiram quantidades maiores de adoçantes, como o aspartame, apresentaram um risco maior para o câncer. Ainda nesse mesmo sentido, pesquisas realizadas em ratos e camundongos com câncer, apontaram ligação com o aspartame, em alguns tipos da doença.

Diante da situação, fontes próximas à Iarc afirmam que classificar o adoçante aspartame como um potencial cancerígeno tem o objetivo de levantar ainda mais pesquisas sobre a substância, auxiliando para que as agências, fabricantes e consumidores consigam chegar a conclusões mais sólidas sobre os reais riscos que a utilização deste adoçante pode trazer para a saúde humana.

Taxar a Coca-Cola como potencial cancerígena gera críticas e pressão


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Fonte: Google

A informação que vem sido comentada há cerca de um mês é que a Organização Mundial de Saúde vai apontar o adoçante presente na Coca-Cola Zero e outros alimentos bastante consumidos, o aspartame, como um potencial cancerígeno. Também tem sido comentado que, de acordo com decisão da Iarc, esta declaração está prevista para o próximo dia 14 (julho/2023),

Contudo, outras decisões da Iarc, já foram alvo de bastante polêmicas e contestações, resultando em ações judiciais, críticas e pressão para que os fabricantes alterassem as receitas dos produtos, sem uma base científica convincente. Portanto, há uma pressão para que novos estudos sejam realizados, e resultados sólidos sejam avaliados antes de qualquer decisão que interfira drasticamente.

Também há informações de que o JECFA, que é o Comitê Misto FAO/OMS de Especialistas em Aditivos Alimentares, esteja revisando novamente o uso do adoçante aspartame. Desta forma, o resultado dessa revisão deverá ser apresentado na mesma data em que está prevista a declaração da Iarc, 14 de julho. Portanto, precisamos aguardar como será esse anúncio e o impacto que ele vai causar.

Como o aspartame é visto no Brasil

De acordo com as informações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com última atualização em 2021, a agência brasileira não citou nenhuma relação entre o adoçante aspartame e o câncer. A Anvisa afirma ainda que existe um consenso entre diferentes comitês do mundo inteiro, que considera o aspartame uma substância segura, quando consumido de acordo com a quantidade diária aceitável.

Isso quer dizer que, uma pessoa adulta, com 60kg, por exemplo, só apresentaria risco caso consumisse de 12 a 36 latas diariamente de um refrigerante diet. Porém, o texto da Anvisa sobre o assunto também explica que a substância tem sido objeto de estudo extenso, que conta com pesquisas clínicas, estudos experimentais, epidemiológicos e investigação científica, para chegar-se a uma conclusão mais precisa.

Além da Coca-Cola Zero

Apesar dos holofotes estarem inclinados para o uso da Coca-Cola Zero, existem outros alimentos comuns no nosso dia a dia que também contam com a substância aspartame em suas composições. É o caso de chás industrializados, Fanta, iogurtes, pastilhas elásticas, gelatinas, sumos em pó e bala de goma, por exemplo. Sendo assim, como consumidores, é importante aguardar o comunicado do dia 14 e ficar de olho nos produtos que podem prejudicar de alguma forma a nossa saúde.

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Graduada em Letras, redatora com foco em finanças e notícias.