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Crise da Evergrande faz Ibovespa operar entre perdas e ganhos

O fim de setembro foi duvidoso para a Ibovespa Futuro, especialmente com as notícias sobre a crise da Evergrande, empresa chinesa do ramo imobiliário. Se você quer saber mais sobre o assunto, veio ao lugar certo. Não deixe de ler até o final!

Crise da Evergrande faz Ibovespa operar entre perdas e ganhos
Fonte: Google

O Ibovespa Futuro estreou na segunda-feira, 27 de setembro, com resultados mistos. O foco permanece na crise da Evergrande e nas notícias divulgadas sobre a incorporadora da China. Embora ainda não tenha se manifestado sobre o pagamento de US$83 bilhões em títulos que estavam com vencimento para aquela semana, as ações da empresa tiveram valorização de 8,05% em Hong Kong.

Ainda na China, os especialistas temem que a crise energética do país causada pelo aperto na oferta de carvão e nos padrões de emissão tenha causado uma queda na produção industrial, o que acaba impactando o ritmo geral da atividade econômica do país. Se interessou sobre o assunto? Então, basta continuar lendo nosso post para entender melhor!

Análise geral sobre a Crise da Evergrande

Se você não conhece, a Evergrande Real Estate é uma companhia chinesa criada em 1996 eu já finalizou mais de 1.300 projetos imobiliários em 280 municípios, atendendo milhares de clientes – mais precisamente, 12 milhões de chineses. A empresa possui bilhões de dólares em ativos, mas também atravessa um momento complicado, onde as dívidas também estão na casa dos bilhões de dólares.

Até agora, outubro de 2021, as ações da empresa já despencaram 80%, condizendo com o aperto regulatório que as autoridades chinesas impuseram no ano passado. Assim, durante o verão do último ano, Pequim fixou uma norma aos maiores incorporadores imobiliários; onde eles são obrigados a fixar seus níveis de dívida abaixo de ‘3 linhas vermelhas’ ou determinadas métricas referentes à liquidez, dívida das empresas e ativos.

Com relação à crise da Evergrande, o governo chinês apresenta alguns sinais de que não prestará socorro a empresa; ou seja, deixará a mesma falir caso ela não encontre dinheiro suficiente para quitar suas dívidas e pagar seus credores, seja vendendo seus ativos ou algumas partes do negócio.

O que está por trás da Crise da Evergrande?

Você deve estar se perguntando como uma gigante do setor imobiliário da China consegue derrubar as principais bolsas de valores pelo mundo? O que tem por trás da crise da Evergrande? A companhia faz parte do Evergrande Group, uma holding cujo total de ativos somam mais de US$360 bilhões, uma média de R$1,9 trilhão. O grupo chega a alcançar, anualmente, R$600 bilhões em vendas com alguns setores de atuação, como saúde, tecnologia, automóveis e outros.

Até aí temos o lado positivo da moeda. Mas e o outro lado da história dessa empresa? De acordo com os principais veículos de notícias, a dívida total da companhia está na média de uns US$300 bilhões Neste ramo, é muito comum que as companhias possuam um alto grau de endividamento, isso acontece devido a natureza do negócio, onde um empreendimento é construído e depois vendido. No entanto, a chinesa não teve bom sendo e teve seu pior período com a pandemia.

Em agosto do ano passado a primeira luz amarela da empresa acendeu, quando a construtora solicitou ajuda ao governo de sua cidade cede; a Evergrande afirmou que não possuía recursos para quitar as dívidas que estavam com vencimento para janeiro deste ano. Além disso, a empresa também desenvolveu um projeto de readequação econômica, mas não está indo como o esperado. Desde então, a situação só tem piorado, infelizmente.

Dólar em baixa

Crise da Evergrande faz Ibovespa operar entre perdas e ganhos
Fonte: Google

Enquanto isso, na última semana do mês de setembro, o dólar comercial esteve em 0,56% de baixa; então, sendo comercializado, para compra, a R$5,313 e a R$5,314 para venda. Já para as próximas semanas, até o fim de outubro, o dólar registra perdas de 0,33%, chegando a ser comercializado por R$5,326. Além disso, por outro lado, segundo o Relatório Focus do BC espera que o dólar permaneça R$5,20 em 2021; já em 2022, a expectativa avançou de R$5,23 para R$5,24.

Vamos falar um pouco sobre o mercado financeiro de juros futuros. Para janeiro de 2022, a taxa DI aumenta dois pontos-base chegando a 7,15%; para janeiro de 2023, o DI sobe cinco pontos-base chegando a 9,01%; enquanto para o primeiro mês de 2025 a porcentagem sobe para 10,09%, aumentado seis pontos-base; por fim, para janeiro de 2021, temos uma variação positiva de sete pontos-base com 10,49%.

De volta para o exterior, nos Estados Unidos da América o governo de Joe Biden busca maneiras de evitar um “shutdown” – ou seja, o desligamento – do funcionamento, e Nancy Pelosi, a presidente da Câmara, precisava que até o fim de setembro o projeto de infraestrutura de US$1 trilhão fosse aprovado. Para a alegria de muitos, algumas horas antes do tempo final, a Câmara dos EUA aprovou tal medida.

Radar Corporativo

Banco Inter e Stone (BIDI11 e STNE – na NASDAQ)

O Banco Inter e a StoneCo, companhia de meios de pagamento, estão negociando a ampliação do atual acordo de parceria, pensando até em uma possível fusão. A StoneCo adquiriu uma pequena fatia do Inter, em junho, como uma estratégia para atrair os clientes do banco laranjinha para os seus serviços de pagamento. As negociações acontecem enquanto a Stone passa por uma perda de empréstimos com sua recém-lançada operação de crédito.

Localiza e Unidas (RENT3 e LCAM3)

A Localiza Rent a Car, conhecida somente como Localiza, rede de lojas para aluguel de carros, anunciou que seu Conselho de Administração concordou com o pagamento de R$82,1 milhões em JPC, Juros sobre o Capital Próprio, com data de pagamento até dia 22 de novembro. Já a Unidas, também rede de locação de veículos, concordou em pagar R$53,5 milhões em JPC até o dia 8 de outubro.

Grendene (GRND3)

A Grendene, proprietária de marcas como Melissa, Ipanema, Grendha e Rider, anunciou que iniciará a construção de uma nova fábrica no Ceará, município de Crato, com cerca de R$30 milhões de investimentos para que a produção de calçados e peças em EVA sejam ampliadas.

Relatório Focus

Então, os especialistas do mercado financeiro, mais uma vez, elevaram suas projeções em relação ao IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, de 2021; tal revelação foi feita pelo Relatório Focus do Banco Central do Brasil. Em questão de uma semana a expectativa média para a inflação aumentou 0,10%; antes era 8,35% e agora está em 8,45%. Já para o próximo ano, 2022, a previsão era de 4,10% e subiu para 4,12%. Por fim, sobre a taxa básica de juros, Selic, as estimativas se mantiveram em 8,25% ao ano para 2021, já para 2022 em 8,50% ao ano.

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Formada em direito, redatora há cerca de 3 anos, apurando e escrevendo sobre investimentos, produtos, serviços e educação financeira.