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Direito de Subscrição; tudo que você precisa saber sobre o assunto

Você investe em alguma ação ou empresa? Se sim, com certeza você se interessará em entender melhor sobre o Direito de Subscrição de Ações. Então, investidor, não saia daqui e continue acompanhando nosso post!

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Fonte: Google

Você já faz parte do grupo de pessoas que faz investimento? Ou então, está buscando entrar nesse mundo? Para isso, é essencial saber o que é Direito de Subscrição e a maneira como funciona. Afinal, esta pode ser uma excelente oportunidade para aumentar os seus ganhos. Por isso, neste artigo, vamos falar sobre como esse mecanismo funciona, conceitos e vantagens interessantes. Continue conosco!

A estratégia mais normal entre os investidores é a de comercializá-las, ou seja, vendê-las valorizadas. Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que o momento escolhido para a venda das ações, é quando ela está com um valor mais alto do que aquele gasto no momento da compra. No entanto, existem outras formas de obter lucro com os ativos; por exemplo, a distribuição de dividendos. Porém, a subscrição é um benefício que costuma brilhar menos.

O que é o Direito de Subscrição?

No aspecto teórico, o Direito de Subscrição é um “evento empresarial” – uma decisão da companhia que pode impactar as suas ações – tal como o pagamento de dividendos, o desdobramento de ações, dentre outros. Então, se trata de um benefício que garante aos atuais investidores de uma empresa o direito de conseguir, com preferência, novos papéis emitidos por ela na mesma intensidade da posição que já detém.

Em outras palavras, a ideia desse direito é possibilitar que o cotista ou acionista da empresa consiga permanecer no mesmo patamar de participação no negócio, mesmo com o aumento de capital social da companhia. Por exemplo, inicialmente uma empresa emitiu 10.000 papéis e você comprou 1.000 deles.; então, você se tornou dono de 10% daquilo. Porém, se a empresa emitir mais 5.000 papéis no mercado, a sua participação cai de 10% para 6,66%. Entendeu?

Portanto, a subscrição assegura que você tenha preferência para adquirir mais 500 ativos e, dessa maneira, continuar no mesmo patamar de participação da empresa que você estava antes da emissão de novas ações. Em muitas circunstâncias, a subscrição pode trazer ainda mais vantagens para os acionistas, já que o preço dos ativos pode ser negociado com um valor menor daquele apresentado no mercado financeiro.

Como esse processo funciona? Acontece por qual motivo?

Quando determinada companhia decide lançar mais quantidade de papéis no mercado financeiro, ela possibilita para os sócios e investidores diversas informações sobre o direito de subscrição. Portanto, isso inclui a quantidade de ações que serão lançados e o valor para a subscrição deles. Sendo assim, os acionistas recebem todo o conhecimento necessário previamente para que possam ser analisadas.

Vale destacar que a subscrição é um direito oferecido ao acionista, porém não é uma exigência. Ou seja, os investidores tem a chance, mas não são obrigados a adquirir novas ações; essa escolha é totalmente pessoal e não obrigatória. Então, se o investidor decidir não realizar seu direito de subscrição até a data estipulada pela companhia, fica entendido que o acionista não quis participar.

Por esse motivo, se você receber a oferta e for do seu interesse a subscrição, é preciso ficar muito atento aos prazos determinados. Além disso, caso você não tenha interesse, antes de abrir mão do seu direito de subscrição, você pode tentar negociar na Bolsa de Valores. Mas, antes de fazer isso, é necessário ter certeza que a empresa em questão possibilita que isso aconteça.

As ações adquiridas por meio da subscrição pagam dividendos?

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Fonte: Google

Esse é um ponto que interessa os investidores, visto que os ativos que pagam dividendos, geralmente, são bem mais atraentes. Os dividendos são simplesmente uma pequena porção da lucratividade da empresa que é compartilhada periodicamente com seus acionistas. Bem fácil né? No momento de comprar novos papéis, é interessante avaliar as normas de pagamento de dividendos; não se esqueça!

No entanto, em algumas situações, antes da conversão, pode acontecer de o ativo oferecer regras diferentes para o recebimento de dividendos. Inclusive, pode até pagar apenas uma parte do valor normal. Por esse motivo, se o seu alvo for o recebimento de dividendos, é essencial focar nessas regras. Além disso, depois de transformado, quando a ação comprada no mercado primário tem chances de ser negociada no secundário, as normas são iguais para todos os ativos da mesma classe.

Benefícios e vantagens de possuir o Direito de Subscrição

A decisão de participar ou não de um direito de subscrição ou se vai fazer algum negócio com seu direito no mercado financeiro é totalmente do investidor. Contudo, existem algumas vantagens que vale a pena saber para que essa decisão possa ser mais fácil e assertiva. Confira:

Manter a margem da participação de sócio

Para o acionista, o fator principal do direito de subscrição é preservar a mesma posição na participação de um negócio, mesmo depois que esse negócio aumentar seu capital social. Caso ele resolva não executar seu direito, sua participação no fundo ou na empresa será diluída. Então, essa é uma das principais vantagens: evitar essa diluição.

Negociar ativos mais baratos que o do mercado

De maneira geral, a subscrição é disponibilizada aos investidores com algum tipo de desconto, se formos comparar com à cotação atual dos ativos. Ou seja, ao participar do direito de subscrição e decidir negociar seu direito no mercado, você consegue comprar papéis por um preço menor do que o do mercado.

Aumentar os juros compostos

Comprando mais ações, o investidor estará potencializando os seus ganhos com os juros compostos. Com uma maior quantia de cotas ou ações, as chances de ganhos com juros sobre capital próprio e com os – famosos – dividendos aumenta.

Vale a pena participar da subscrição de ações?

Então, a resposta para essa pergunta varia conforme as estratégias que você adotar; no entanto, é muito provável que você veja a subscrição como vantajosa e benéfica. Mas qual a razão para isso? Primeiramente, caso os acionistas queiram proteger seus direitos, podem manter a proporção de sua participação no negócio.

Já em segundo lugar, o acionista faz isso adquirindo novas ações a preços mais atraentes e abaixo do mercado. Contudo, assim como qualquer produto financeiro, analise cada caso separadamente antes de dizer sim à subscrição.

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Formada em direito, redatora há cerca de 3 anos, apurando e escrevendo sobre investimentos, produtos, serviços e educação financeira.