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Emprestar dinheiro para parente: você faz isso?

Não há nada mais comum que o empréstimo entre família. Afinal, como saber se é certo ou não emprestar dinheiro para parente? É o que vamos descobrir a seguir. Acompanhe!

Emprestar dinheiro para parente: você faz isso?
Fonte: Google

Pedir dinheiro emprestado para um parente é, sem dúvidas, a opção mais barata para conseguir um empréstimo, não é mesmo? Agora, emprestar dinheiro para parente, te faz lembrar alguma coisa? É bem provável que você já tenha escutado algum caso polêmico sobre o assunto. Ou até mesmo passado por uma situação em que esse empréstimo não funcionou muito bem como o esperado.

Afinal, pedir ou realizar um empréstimo para um parente é um clichê. Mas, existem alguns pontos que podem ser observados nessas situações. Então, é exatamente esses pontos que vamos abordar neste artigo sobre este tema tão polêmico entre as famílias. Pois, às vezes uma situação tão simples de ser resolvida, pode se tornar um verdadeiro pesadelo. No entanto, vamos analisar os dois lados da história. Confira nos próximos tópicos.

O pedinte: ponto de vista do lado do parente que solicita o empréstimo

Em um acordo onde envolve emprestar dinheiro para parente, sempre existem as vantagens e as desvantagens para os dois lados da história. Porém, é claro que para quem recebe o dinheiro emprestado, as vantagens são bem maiores. Afinal, a grande diferença entre realizar um empréstimo formal junto ao banco e pedir dinheiro para um parente é muito relevante: os juros.

Ou seja, diferente dos bancos, um parente costuma emprestar dinheiro ao outro cobrando juros bem pequenos em relação aos juros de um empréstimo do banco. Aliás, muitas vezes, em um empréstimo entre parentes, nem há cobrança de juros. De forma que o valor a ser pago, é exatamente o valor que foi emprestado, sem acréscimo nenhum. Além do mais, não há despesas com impostos e taxas. Assim como não é necessário análise de crédito.

Por outro lado, se é que existe uma desvantagem, após conseguir a ajuda financeira esperada, é quase que uma regra expressar aquela gratidão, promover um primo a um irmão, ou uma tia a uma mãe, não é verdade? Ainda, é perigoso abalar o relacionamento entre família, caso haja atraso ou o não pagamento da dívida. Neste caso, aquele climão é inevitável. Aliás, esse é um problema que não teria com o banco.

O outro lado da história: aquele que costuma emprestar dinheiro para parente

Assim como dissemos no tópico anterior, os dois lados têm vantagens e desvantagens. Mas podemos entrar em uma opinião unânime que, para quem empresta o dinheiro, as vantagens não são tão atrativas e as desvantagens podem se tornar um grande problema. Por isso, antes de ceder, é importante certificar-se de que está realmente em condições de emprestar o valor, sem que fique sem sua reserva para algum imprevisto ou emergência.

É importante considerar também que o risco de inadimplência é grande. Pois, mesmo que seja um parente de confiança e honesto, pode vir acontecer alguma situação inesperada, impedindo o parente de honrar o compromisso feito. Neste caso, mesmo que não seja por má fé, quem paga o pato é a pessoa que emprestou o dinheiro.

Então, anote essa dica: se emprestar dinheiro para parente é algo que você pode fazer, faça um check-up do seu parente antes. Pois, pode ser uma oportunidade de ajudá-lo a analisar se realmente é necessário. Porventura seja necessário, você pode ajudá-lo em troca de um combinado, onde o parente realize um planejamento financeiro para conseguir organizar as próprias finanças.

Família, sim. Negócios, à parte!

Emprestar dinheiro para parente: você faz isso?
Fonte: Google

Pode parecer cruel ou oportunista a dica a seguir, mas, acredite, é uma opção que faz com que os dois lados tenham suas vantagens. Afinal, equilíbrio é saudável em qualquer caso, não é mesmo? Assim, após receber uma proposta de um parente solicitando um empréstimo, apresente sua contra-proposta oferecendo o valor desejado com acréscimo de juros para o pagamento.

Afinal, o dinheiro a ser emprestado poderia estar investido, e, consequentemente, rendendo juros. Sendo assim, nada mais justo que acrescentar uma pequena taxa, para que nenhum lado seja prejudicado. No entanto, não faça disso um negócio frequente. Pois, se essa troca se tornar recorrente, você pode ter que responder por um agiota, e a intenção não é essa, não é mesmo?

Emprestar dinheiro para parente não deve comprometer o bom relacionamento familiar

Muitos pontos podem ser analisados mais a fundo em uma situação como esta. Mas o que é mais importante ressaltar, é que esse tipo de transação deve ser feito de uma forma imparcial. Ou seja, no caso do parente recusar o empréstimo, não leve para o lado pessoal. Da mesma forma, caso não seja possível emprestar o dinheiro solicitado, não se constranja ao dizer não. Principalmente se o empréstimo for por um motivo que não seja urgente.

Contudo, analise a situação com cuidado e não se prejudique por alguém que não queira adequar o padrão de vida a uma nova realidade. Neste caso, o empréstimo só servirá para prejudicar ainda mais a saúde financeira do seu parente. Dessa forma, estará contribuindo para que o ente querido se afunde ainda mais.

Sabemos que praticar essa imparcialidade pode não ser tão simples. Pois, as questões emocionais e afetivas estão fortemente ligadas a uma situação desse tipo. Mas, é importante que o dinheiro não ocupe um lugar maior que o bom relacionamento familiar. Porque na realidade, esse afeto e a boa convivência talvez seja o que realmente vale mais a pena na vida.

O dia de amanhã, quem sabe?

Emprestar dinheiro para parente é muito comum entre as famílias, porque muitas vezes é uma via de mão dupla. Ou seja, uma mão lava a outra. Afinal, não é assim que funciona uma família?

Hoje eu dou ajuda, amanhã pode ser eu quem precise dela. Por isso, independente de questões financeiras, coloque sua família acima dessas coisas. Com certeza, essa é a melhor escolha.

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Graduada em Letras, redatora com foco em finanças e notícias.