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Empréstimo Consignado sofre aumento de juros aprovado pelo INSS.

Veja como fica o teto de juros para empréstimo consignado após o aumento determinado pelo governo. Como os índices econômicos podem influenciar as taxas? Acompanhe todas as informações a seguir.

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Fonte: Google

Na primeira quinzena do mês de dezembro de 2021 houve um aumento da taxa de juros para o empréstimo consignado. Esse aumento está aprovado pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). A notícia se encontra em conformidade com a instrução normativa publicada no Diário Oficial da União. Sendo assim, o aumento já está em vigor, desde o dia 10 de dezembro.

Anteriormente, o valor da taxa de juros para esse serviço era de 1,80% ao mês. Agora, com o reajuste, o valor limite para a taxa é de 2,4% am. Além disso, as operações realizadas com o cartão de crédito, também apresentam aumento nas taxas. Dessa forma, o teto de juros, que antes era 3%, agora passa a ser de 3,06% ao mês. Veja todos os detalhes a partir de agora.

O Que É e Como Funciona o Empréstimo Consignado

O empréstimo consignado é um modelo de empréstimo oferecido exclusivamente para aposentados e pensionistas do INSS. Ele também atende o público de servidores, seja municipal, estadual ou federal. A modalidade serve para esses públicos específicos porque o pagamento das parcelas é descontado automaticamente no benefício do aposentado/pensionista ou no contracheque do servidor.

Em contrapartida, o principal atrativo desse modelo de empréstimo, são as taxas de juros. Pois, são consideravelmente menores. Principalmente se comparada a outros modelos de empréstimo convencionais. Essa vantagem é possível, devido ao baixo risco de inadimplência dessa modalidade, já que o pagamento é feito de forma automática, no salário do solicitante.

A procura por esse empréstimo é muito grande, devido aos benefícios que ele oferece. Pois, além de contar com as menores taxas, há outras vantagens que chamam a atenção. Como por exemplo, a praticidade e rapidez para realizar o empréstimo e, principalmente, a análise de crédito descomplicada. Pois, não há consulta aos Órgãos de Proteção ao Crédito (SPC e Serasa) durante a contratação do serviço.

Quais os motivos para esse aumento?

O aumento no teto de juros para empréstimo e demais operações de crédito consignado que foi aprovado pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), assim como os novos limites, seguiram os índices recomendados devido ao aumento da inflação, da taxa Selic e do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), até o dia da publicação no Diário Oficial da União, 9 de dezembro de 2021.

A referência usada como base para o cálculo, para definir o reajuste no teto de juros do empréstimo consignado, foi a taxa de juros real, calculada em 16,1%. No entanto, segundo informações dadas por Leonardo Rolim, secretário do Ministério do Trabalho e Previdência, cabe ao conselho decidir o teto de juros. Mas a taxa aplicada é decidida por cada instituição financeira.

De acordo com o Conselho Nacional de Previdência Social, as oscilações do mercado foram os principais motivos dessas mudanças de juros. Contudo, o Conselho ressalta que incentivar a educação financeira para o público de aposentados e pensionistas do INSS é fundamental. Principalmente neste cenário de alta inflação.

O Que Mudou Para o Empréstimo Consignado Durante a Pandemia?

INSS
Fonte: Google

O teto de juros do empréstimo consignado estava sem alteração desde o mês de março de 2020. Nessa época o governo foi anunciado pelo governo uma redução nos modelos de crédito. A medida previa oferecer maiores recursos para o público de aposentados e pensionistas, com o objetivo de amenizar os efeitos da pandemia do Corona Vírus.

Outras medidas também foram tomadas pelo governo, durante o momento mais crítico da pandemia. Assim a chamada margem de empréstimo ganhou uma ampliação, ficando em 40% para o modelo consignado, com prazo até o fim de 2021. Sendo assim, a partir de janeiro, essa margem volta ao normal. Dessa forma de 40% volta para 35%, como era antes.

Entenda a Relação dos Índices Econômicos e as Taxas

Primeiramente, é importante entender que o controle ou descontrole da inflação, dos juros e das despesas do governo, determina os preços de tudo que está em nossa volta. Sendo assim, com inflação em desequilíbrio, como é o caso atual, isso significa que todos os setores terão reflexo. Até mesmo as coisas mais simples.

Por isso, as taxas de juros dos empréstimos consignados estão sendo afetadas. Afinal, tudo acompanha os índices econômicos, não só do país, como do mundo. Porém, entender como funciona a economia, não é fácil. Mas vamos resumir. As taxas de juros são acréscimos em porcentagem sobre o empréstimo parcelado, devido ao serviço e ao tempo de prazo. Assim, esses acréscimos são regulados pelo Banco Central.

Esse controle do Banco Central é essencial para conter a inflação. Principalmente, junto aos demais bancos e financeiras. Por isso, criou-se a Selic. Para resumir, a Selic funciona como uma taxa básica de juros. Por isso, quando aumenta a Selic, consequentemente as cobranças nos serviços financeiros sofrem os reajustes, como no caso do empréstimo consignado.

Veja Como as Alterações Podem Funcionar na Prática

O fato do Conselho Nacional de Previdência Social ter aprovado o aumento do teto de juros para empréstimo consignado, não significa que imediatamente as taxas de todas as financeiras terão reajustes expressivos. Afinal, o teto serve para que exista um limite máximo de cobrança de juros. Sendo assim, não é obrigatório que os bancos cobrem o valor definido.

Como este é um setor de bastante concorrência, pode ser que os bancos não cheguem a aumentar a taxa, para competir com seus adversários. Porém, isso depende de cada instituição financeira e cabe a cada uma delas, definir as taxas desde que não ultrapasse o teto definido pelo governo.

Já para as pessoas que possuem um empréstimo consignado ativo, é provável que esse aumento não interfira nos valores. Visto que, normalmente, as parcelas são fixas. No entanto, vale a pena consultar o contrato, para saber se existe uma cláusula que garanta o valor das parcelas de forma fixa. Assim, o aumento do teto de juros, não pode afetar um empréstimo realizado antes.

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Graduada em Letras, redatora com foco em finanças e notícias.