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Índice Bovespa: projeções das principais financeiras para 2022!

Neste ano, o principal índice da B3, Ibovespa, acumulou mais de 10% de redução. Diante disso, investidores se preocupam com o desempenho da bolsa para o próximo ano. Então, neste artigo você irá ver as principais projeções para o Índice Bovespa em 2022. Confira!

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Fonte: Google

Como de costume, para a grande maioria das pessoas, o final de ano é época de realizar retrospectivas e alinhar projetos e objetivos para os próximos 12 meses que estão vindo. No mercado financeiro não seria diferente. É certo dizer que 2021 foi um ano repleto de turbulências; o Índice Bovespa atingiu recorde de 130 mil pontos e logo em seguida enfrentou uma forte queda. Diante desse cenário, é comum que as pessoas se perguntem o que esperar para o ano que vem.

Sinto em informar, mas parece que o cenário do ano que vem não será muito diferente. Por exemplo, as eleições são um fator de grande implicação; ou seja, causam volatilidade para o câmbio e a bolsa. Além disso, existe também o questionamento: até quando o BC irá elevar a Taxa Selic? Por fim, não é possível deixar de fora os fatores externos, como o aumento de juros dos EUA. Sendo assim, veja quais as presunções de algumas instituições financeira para o Ibov 2022.

BB Investimentos

Para o BB Investimentos, o Ibovespa deve atingir 137 mil pontos até o final de 2022. Caso essa previsão se concretize, considerando a cotação de fechamento do dia 21 de dezembro, teremos uma alta de cerca de 30%. De acordo com a corretora do BB, a forte desvalorização de 2021 abriu oportunidades para investir na bolsa. Apesar das dificuldades políticas de 2022, o cenário micro é promissor e deve ser o principal fator de crescimento.

Para o Banco do Brasil, apesar da desaceleração do crescimento econômico, as empresas ainda devem alcançar bons resultados. No entanto, o BB Investimentos alerta para os riscos potenciais que podem levar à revisão da projeção. Afinal, existem inúmeras incertezas acerca da evolução para o ano que se aproxima, que, ainda, irá sofrer com a pressão da inflação e dos juros na casa dos dois dígitos.

Um dos problemas que podem surgir é que, devido ao impacto do aumento das taxas de juros no mercado dos EUA, existe uma grande possibilidade de deterioração da liquidez global. Então, se o Federal Reserve (banco central norte-americano) mantiver sua política de aperto monetário, o resultado deve ser uma saída de recursos, o que colocará pressão adicional sobre o nosso câmbio.

Bradesco BBI

Segundo o último relatório do Bradesco BBI, os ativos do Brasil ainda são considerados, devido às incertezas, um caso de alto risco; no entanto, têm uma assimetria para a direção positiva. As perspectivas da instituição indicam para o Índice Bovespa negociado na casa dos 130 mil pontos ao final do próximo ano, 2022. Contudo, vale destacar que esta projeção se encontra bem abaixo dos 150 mil pontos que o mesmo time de análise realizou anteriormente.

Ainda assim, no caso de estarem certos, a capacidade de valorização dos papéis brasileiros é de 23%, em média. Ademais, o Bradesco BBI supõe que o principal elemento estimulante da alta irá ser uma convicção, que cresce cada vez mais, entre os investidores de que após as eleições um ajuste fiscal mais firme será feito.

Estimativas do BTG Pactual para o Índice Bovespa

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Fonte: Google

Com o fim de ano se aproximando, o BTG Pactual está projetando os possíveis cenários para o Índice Bovespa em 2022. O desenvolvimento da inflação e do PIB no Brasil serão essenciais para estabelecer o caminho da B3, assim como as taxas de juros de longo prazo. Para o BTG, em um cenário mais otimista, a inflação no próximo ano permaneceria em 3,5% com juros de longo prazo em 4% e o PIB em 2% – assim o Ibov chegaria a 132 mil pontos.

Diante do cenário atual, outra possibilidade é a projeção do Ibovespa, pelo BTG, com um valor médio de 104 mil pontos nos 12 meses seguintes. Para isso, seria levado em consideração um múltiplo justo de 10,3x P/L (preço da ação dividido pelo lucro por ação), com 4,5% de inflação, 4,5% de taxas de juros reais e, ainda, 1,5% de crescimento real do PIB.

Por outro lado, em um cenário mais pessimista e conservador, a estimativa do BTG é que a inflação alcance 5,5%, as taxas de juros de longo prazo a mesma coisa: 5,5%, e sem um crescimento real do país. Nessa situação, o Ibov iria valer cerca de 78 mil pontos. Por fim, o BTG Pactual pensa em uma alternativa ideal: 2,5% de inflação; 3% de taxas reais de longo prazo; e 3% de crescimento real do PIB. Assim, o Índice Bovespa chegaria a 220 mil pontos.

Morgan Stanley e Goldman Sachs

Em relatório sobre as perspectivas para a América Latina, o Morgan Stanley estabeleceu a meta de pontuação do Ibovespa em 120 mil pontos até o final de 2022. Em comparação com outras instituições, as perspectivas de Morgan são mais pessimistas, com potencial de crescimento de 13%, em média. No entanto, a financeira afirma que seus índices mostram que as ações brasileiras estão baratas em relação à média histórica das últimas quase duas décadas – cerca de 18 anos.

Portanto, o Morgan Stanley afirmou que haverá maior exposição aos ativos brasileiros no próximo ano; então, sendo recomendável aumentar sua participação (‘overweight’). No entanto, o Morgan Stanley chamou a atenção para os riscos e afirmou que sua alocação de ações no Brasil é cuidadosa; afinal, ele acredita que pressões negativas não tem o hábito de favorecer a valorização dos preços dos papéis.

Por outro lado, Goldman Sachs acredita que o Índice Bovespa deve finalizar 2022 a 116 mil pontos. Para tal, a instituição financeira supõe uma expansão de 4% no múltiplo P/L em relação aos patamares atuais. Um relatório desenvolvido por analistas, há afirmações de que os papéis do Brasil podem subir em um cenário mais amigável. Sendo assim, a projeção do banco é de que o Ibov possa chegar até 120 mil pontos.

Afinal, o que esperar do Índice Bovespa para 2022?

Então, desde meados de 2021 o Índice Bovespa, principal indicado acionário da bolsa brasileira, vem apresentando queda – até valores perto de 100 mil pontos. A queda do mercado acionário nacional se deu por diversos riscos fiscais, o aumento da inflação, da taxa básica de juros e da moeda americana. Por fim, para 2022 ainda existe a preocupação relacionada às eleições presidenciais que, com certeza, podem afetar o mercado. Devemos aguardar as cenas dos próximos capítulos!

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Formada em direito, redatora há cerca de 3 anos, apurando e escrevendo sobre investimentos, produtos, serviços e educação financeira.