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Alto risco; África do Sul busca proteger vulneráveis dos riscos das cripto

Após grandes golpes com criptomoedas na África do Sul, reguladores do setor financeiro optaram por medidas que visam proteger os mais vulneráveis dos riscos existentes ao investir em cripto. Saiba mais sobre essa medida contra os ativos de alto risco!

Alto risco; África do Sul busca proteger vulneráveis dos riscos das cripto
Fonte: Google

Vamos começar focando nos investimentos de alto risco. Estes são ativos financeiros que não carregam qualquer garantia de rentabilidade; ou seja, o investidor não possui qualquer garantia que tal ativo lhe trará lucros. Afinal, a maioria deles passam por grandes variações em pouco tempo. Sendo assim, é impossível prever, de forma precisa, qual será a margem de lucro e prejuízo.

Inclusive, além da pauta do nosso artigo de hoje, as criptomoedas são um excelente exemplo desse tipo de ativo. Afinal, a volatilidade dos criptos é um dos fatores que os caracteriza como ativos de alto risco. Enfim, no artigo de hoje iremos falar sobre a medida tomada pela América do Sul para proteger as pessoas mais vulneráveis de todo e qualquer risco apresentado pelas criptomoedas. Continue acompanhando!

O objetivo é proteger as pessoas vulneráveis dos ativos de alto risco!

A autoridade reguladora do setor financeiro na África do Sul (Autoridade de Conduta do Setor Financeiro – FSCA) planeja introduzir no início do próximo ano um marco regulatório que englobará criptomoedas, buscando proteger os grupos mais vulneráveis dos ativos de alto risco. O marco, desenvolvido juntamente com as agências de previdência e fiscalização financeira, definirá regras para a negociação de moedas virtuais.

Além disso, também será avaliado a forma que essas moedas irão interagir com produtos financeiros comuns, os riscos que apresentam aos balanços dos bancos e se ameaçam a estabilidade. A introdução de regulamentos vem após duas grandes fraudes de criptografia na África do Sul. Nos últimos anos, as moedas digitais passaram da periferia do mundo financeiro para o centro, fortalecendo os esforços globais para evitar transações irrestritas.

Por fim, segundo Unathi Kamlana, comissário da autoridade reguladora, as criptomoedas não representam um risco sistêmico para a estabilidade do setor financeiro, mas, no entendimento do FSCA, são mais como um ativo do que uma moeda. Kamlana disse que a agência está prestando atenção ao plano do banco central de desenvolver sua própria moeda estável e acredita que este é o método de inovação mais responsável.

Golpe bilionário na África do Sul

Após o acontecimento envolvendo a Africrypt – e seu colapso, uma corretora fundada por dois irmãos sul-africanos de 18 e 20 anos que desapareceram com mais de US$3,6 milhões em bitcoin, a FSCA anunciou sua falta de competência e podem acerca das criptomoedas. Embora o regulador afirme que está investigando a plataforma, ele apenas admite que encontrou algumas evidências de transações.

Apesar de o FSCA dizer que não se encontra em posição de tomar qualquer decisão ou medida regulatória, em um depoimento publicado em meados de junho deste ano, o regulador utiliza a notoriedade mundial do esquema Ponzi para chamar a atenção e advertir o público sobre a natureza de alto risco de investir em ativos do mercado cripto.

Além da preocupação com a volatilidade desses ativos, o problema também está na segurança das transações. Ultimamente, um grande número de golpes está sendo registrado, e são realizados por pessoas que, supostamente, visam fornecer o criptoativo ao público. Inclusive, muitos desses intermediários nem estão sediados da própria África do Sul – frequentemente essas entidades são somente operadores fraudulentos.

Os maiores riscos de investir em ativos de alto risco

Alto risco; África do Sul busca proteger vulneráveis dos riscos das cripto
Fonte: Google

Antes de mais nada, é importante ressaltar que mesmo com sendo considerado de alto risco, analistas da área reconhecem grande potencial de investimento, analisando a exposição dentro do portfólio. Então, não é nenhuma novidade que o investimento em criptomoedas conta com alguns riscos; assim, os especialistas possuem alguns fatores no radar e é interessante monitorá-los.

Por exemplo, a alta volatilidade é algo bem particular desse modelo, e provavelmente não irá mudar tão cedo. No entanto, alguns outros pontos, como o impacto da mineração de moedas virtuais no meio ambiente, se tornaram pauta de grande discussão no mercado financeiro; assim, impacta, de forma direta, o preço dos ativos. Ainda, a regulação e perseguição governamental, o impacto ambiental e as possíveis fraudes fazem parte dos riscos de investir em criptoativos.

Queda após nova variante da Covid-19 na África do Sul pode gerar oportunidades

O terror causado pela pandemia causou impactos na economia do mundo inteiro de várias formas, e nem o mercado de criptoativos saiu ileso. Ainda, ao final do mês de novembro, após a divulgação da nova variante do vírus na África do Sul, o valor do Bitcoin, por exemplo, caiu para US$53 mil em algumas corretoras. Vale frisar que antes do anúncio, o valor da moeda atingia quase US$60 mil.

Ademais, algumas semanas antes, a moeda digital atingiu seu pico histórico de em média US$69 mil; desde então, a queda do ativo já ultrapassou 20%. No entanto, mesmo com a complicada aceitação do BTC em relação ao mercado comum, especialistas da área estimam que a moeda virtual deve alcançar o valor de US$1 mi por unidade daqui a alguns anos.

A queda da valorização da criptomoeda ocorreu logo após o governo da África do Sul revelar detalhes sobre a nova cepa da Covid-19. Mas, de qualquer maneira, vale ressaltar que grande parte dos investidores acreditam que esse baque seria uma boa oportunidade para adquirir mais frações da moeda. Naquele período, o Bitcoin não foi a única cripto a registrar queda: Ethereum, Polkadot, BNB e outras também.

Quer um conselho?

Então, especialistas do mercado financeiro afirmam que, para os investidores de varejo, a melhor opção seria aguardar pelo resultado do exercício do Banco Central. Afinal, o melhor desfecho possível – se tratando de moedas estáveis – é aquilo que resulta das novidades e inovações do Banco Central; claro, considerando sua solidez, estabilidade, segurança e, por fim, confiabilidade.

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Formada em direito, redatora há cerca de 3 anos, apurando e escrevendo sobre investimentos, produtos, serviços e educação financeira.