Rachar a conta, devemos ou não devemos fazer isto?

As mulheres devem rachar a conta do restaurante ou isso é uma ‘obrigação’ somente dos homens? O que você acha disso? Vem dar uma olhada!

O ato de pagar a conta de um encontro, restaurante ou qualquer outra conta pode significar muitas coisas. Para algumas pessoas pode ser um ato simples de gentileza; já para outras, isso é um abuso econômico. Contudo, pode ser pela imensidão de possiblidades que existem entre um extremo e outro. Mas, o que realmente importa, rachar a conta ou não? Qual a sua opinião?

Não é nenhuma novidade que é um completo tabu falar sobre dinheiro; e o assunto se torna ainda mais complicado quando está relacionado as questões de gênero e a cultura instalada na sociedade. Embora muita coisa já esteja diferente, qualquer configuração divergente daquilo que estamos acostumados a presencia é vista com olhos estranhos e, facilmente, se torna razão para um longo debate.

Dá para rachar a conta? Como isso funciona?

Um homem convida uma mulher para sair, eles passam o dia inteiro juntos, têm alguns gastos com bebidas e refeições e, ao fim do dia, quem deve pagar a conta? Tem aqueles casais que optam por dividir, e também aqueles onde o homem é quem arca com a despesa toda. Para o segundo tipo, é interessante deixar claro que não é necessário queimar todas as economias com a companheira e que muitas mulheres não se importam em ajudar.

Estamos em uma era onde a independência feminina aumenta a cada dia; sendo assim, rachar a conta se torna uma coisa comum e quando isso não acontece a sensação é que a mulher está tirando proveito da situação. Já ficou para trás – há muito tempo, na verdade – a responsabilidade de a figura masculina ser o provedor de recursos financeiros.

No passado, com certeza, era super comum que o homem, todas às vezes, pagasse a conta toda; seja pela falta de emprego ou grana da mulher. Porém, nos dias atuais isso não faz mais nenhum sentido. Afinal, temos milhares de mulheres completamente independentes financeiramente por aí. Essa ideia machista já saiu de cena, não custa nada que o casal se ajude ou que a mulher queira fazer um ‘mimo’ – e vice-versa.

Primeiro encontro

E quando falamos de primeiro encontro? Bom, é super natural que as pessoas queiram impressionar no primeiro encontro. Assim como as mulheres trocam de roupa várias vezes, os homens também querem fazer bonito. Pensar em assuntos legais, estar bem apresentável e escolher um lugar bacana estão entre as preocupações dos homens.

Inclusive, um dos itens que precisam estar na lista é o cartão de crédito. Sim, nesta situação, vale super a pena ir preparado para pagar a conta. Rachar a conta logo na primeira vez que uma mulher vai sair com o homem não deixa a melhor das impressões. No entanto, ainda que seja embaraçoso, se a mulher não tiver grana para pagar o encontro, tudo certo.

Nesses casos, a melhor saída, com certeza, é avisar antes. Se tudo for combinado com antecedência, não tem nenhum problema. Muito pelo contrário, é mil vezes melhor que aconteça assim. Agora, o que não rola é chegar no restaurante e na hora de pagar nenhum dos dois ter condição de arcar com os gastos.

Como pedir para rachar a conta

Para os homens, se a companheira nunca se ofereceu para ajudar com as despesas, o melhor conselho é ser sincero – muitas mulheres concordam com isso. É só dizer que tem vontade em sair e fazer algo, mas que está ‘duro’ e que podem rachar a conta. Diga isso em um clima descontraído, pode facilitar as coisas. Outra maneira de abordar a parceira é dizer que não podem sair em determinado dia, pois está sem grana.

Escolher programas gratuitos também é uma boa; mas se mesmo assim a mulher quiser ir a um lugar um pouco mais caro, o homem precisa abrir o jogo e dizer que está sem condições. Assim, cabe a mulher sugerir rachar a conta ou pagar tudo – afinal, ela deu a sugestão. O dinheiro não é o principal fator de uma conquista; então, o homem que está enfrentando dificuldades, deve deixar a mulher que ele gosta ciente.

Mulheres modernas

Quando um homem tira o cartão da carteira e paga toda a conta, a sociedade não estranha nada, é algo completamente normal. Contudo, se for ao contrário, e uma mulher fizer isso, a atitude é considerada atípica. Quando o salário do marido é maior do que o da esposa, vemos como algo natural. A situação contrária gera desconforto e surge um conflito entre o casal. A mesma coisa acontece se a mulher domina as finanças; afinal, essa obrigação é do homem.

Porém, o ideal, na verdade, seria a sociedade não espantar, de jeito nenhum, uma mulher pagar a conta do restaurante, o homem ganhar um salário um pouco menor ou ambas as partes terem complicações ao lidar com as finanças. Essas questões deveriam ser vistas como algo circunstancial. O inverso desses exemplos são, nada mais e nada menos, do que um histórico de desigualdade de gênero e social.

Pagar ou rachar a conta do restaurante, então, nem é o ponto. Isso simplesmente simboliza as mudanças estruturais que devem ser feitas para que se equivalham os direitos e deveres entre os sexos. Então, dessa maneira, pouco importará se pagar a conta é significado de proatividade, educação, interesse em impressionar, desdém, status, gentileza ou somente um modo de reduzir as despesas comendo na rua.

Não dá para generalizar!

Contudo, infelizmente, para o público feminino, não podemos generalizar a aceitação em pagar ou rachar a conta. Algumas mulheres ainda preferem que o companheiro lide com todas as questões financeiras após um encontro – cinema, jantar ou passeio.

Em poucas palavras, podemos dizer que alguns casais preferem rachar a conta; enquanto isso, outros ainda tem aquela coisa de que o homem deve arcar com as despesas. É uma questão pessoal de cada casal!

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