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Wall Street 2022: analistas do mercado tem opiniões divergentes

Com os últimos acontecimentos no mercado financeiro, é possível acreditar que a vida dos responsáveis por projeções da rua mais famosa de NY, se complicou devido a adoção de posturas mais rígidas pelo banco central americano. Saiba mais sobre a Wall Street 2022!

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Fonte: Google

Ao pesquisar e aprofundar mais sobre a bolsa de valores, inúmeros investidores encontram Wall Street. E, ao contrário do que alguns pensam, isto não é à toa – de jeito nenhum – afinal, este é um dos maiores centros financeiros de todo o mundo, localizado no centro de Nova York. Sendo assim, vale ressaltar que a fama de Wall St. surgiu do fato de ela ser responsável por acomodar a Bolsa de Nova York. O que devemos aguardar para Wall Street 2022?

Apesar de ser o nome de uma das ruas mais conhecidas dos EUA, esse termo também é utilizado, muitas vezes, para se referir a um centro financeiro. Sendo assim, em outras palavras, ao analisar o uso da terminologia, muitas vezes os comunicadores não estão se referindo à rua de NY. Na verdade, existem grandes chances de a referência ser o mercado financeiro e de capitais. Acompanhe o artigo até o final para conferir mais sobre a ‘The Street’!

O que esperar para Wall Street 2022?

Com a adoção de uma postura mais rígida pelo banco central norte-americano e a evolução da Covid-19, os responsáveis por projetar a Wall Street 2022 podem ter algumas dificuldades. A última projeção de Ed Clissold, da Ned Davis Research, é um exemplo. Devido a desaceleração nos ganhos das companhias e a política mais dura do Federal Reserve, ele vê a chance de as bolsas dos EUA chegarem a um ‘bear market raso’, mas espera crescimento do S&P500.

Mas o cuidado entra em contraste com a expectativa das contrapartes dele no JPMorgan e Credit Suisse Group. Colegas do Credit Suisse elevaram o objetivo para o S&P500 em 2022 em 200 pontos para 5.200, mencionando o melhor cenário financeiro. Por outro lado, os colegas do JPMorgan acreditam que a volatilidade do mercado dos EUA irá reduzir no próximo ano, com o fim da pandemia e a recuperação total da economia.

Esses conflitos surgem em um universo onde é praticamente impossível prever algo; especialmente com investidores encarando um banco central de atitude contracionista pela primeira vez em algum tempo e, ainda, com a ameaça de novas medidas para conter a Covid – que podem ser prejudiciais. Por fim, existem mais variáveis em jogo: a situação do Fed, a inflação e as incertezas da pandemia.

Luta contra a inflação

Os principais indicadores de Wall Street subiram na segunda semana de dezembro, após o banco central dos EUA anunciar uma diminuição mais rápida do incentivo adotado ao longo do período pandêmico, relaxando os nervos acerca do aumento das pressões sobre os preços. O banco central norte-americano informou que, em março de 2022, finalizará suas compras de títulos; além disso, indicou três aumentos de 0,25 ponto percentual nos juros até o fim do próximo ano.

Certamente os mercados aparentam mais impulso… a expectativa de três aumentos nos juros no ano que vem sugere que o banco central possui um plano claro para impedir que a inflação saia do controle. Contudo, a economia dos EUA não precisa de mais montantes crescentes de apoio; visto que a inflação anual já ultrapassou a meta estipulada pelo banco central nos últimos tempos.

Nove dos 11 principais segmentos do índice S&P500 apresentavam elevações, com financeiro, de materiais e energia liderando os lucros; enquanto isso, os segmentos defensivos de serviços públicos e consumo discricionário apresentavam queda. Por fim, ativos de grandes companhias do setor tecnológico seguiam diferentes direções, enquanto o índice bancário do S&P500 se valorizava 0,8%.

Reflexos da Ômicron para Wall Street 2022

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Fonte: Google

Além de tudo apresentado por aqui, não podemos esquecer da nova variante do coronavírus: a Ômicron. De rápida propagação, a variante do vírus também conseguiu afetar o interesse dos investidores depois que o indicador S&P500 – o principal índice de avaliação dos papéis do mercado norte-americano, das bolsas NYSE e Nasdaq – apresentou um recorde de fechamento no fim da primeira semana do mês de dezembro.

As quedas foram lideradas por ativos relacionados à tecnologia, com Adobe, Salesforce.com, Microsoft Corp e Alphabet Inc prejudicando o S&P500 e o Nasdaq. Aos olhos dos investidores, a Covid somada a inflação são, de certo modo, o Grinch que roubou o Natal. Sendo assim, não se deve subestimar o fato de grandes nomes da bolsa americana desistindo de grandes lucros. Afinal, não é um sinal positivo quando os líderes estão sendo vendidos. Veremos se a Ômicron irá impactar Wall Street 2022.

Taxas de juros dos EUA devem subir no próximo ano

O banco central dos EUA, Fed, enviou um claro sinal de que chegou ao fim a era das taxas de juros baixíssimas. Em 2022 as coisas serão diferentes. Mas, o que está acontecendo? As taxas estão próximas de zero há um bom tempo, desde março de 2020, quando líderes governamentais optaram por fechar a economia para frear a disseminação do coronavírus.

No entanto, em meados de dezembro, além de divulgar um final mais rápido para seu programa de aquisição de títulos de emergência, o Fed planejou que sua taxa básica de juros poderia aumentar um pouco; sendo assim, alcançando 0,9% em 2022. A causa da política econômica, que acontece com a elevação mais rápida da inflação em quase quarenta anos, pode ter grandes ramos para a economia e os mercados.

Contudo, economistas acreditam ser importante distinguir o que os aumentos de taxas irão fazer ou não. Por exemplo, os custos dos empréstimos seriam elevados – ainda que permanecessem bastante deprimidos. Antes da pandemia, por exemplo, o objetivo de taxa de juros do Fed não ultrapassava 1,75%. Por fim, a situação não seria essa se o intuito do Fed fosse aumentar as taxas para conseguir controlar o crescimento da economia.

Para finalizar

Então, diante de tudo isso, é certo dizer que existem grandes chances de as condições da Wall Street 2022 não serem tão favoráveis. De acordo com especialistas do mercado financeiro, a estimativa é de um ritmo um pouco mais lento de lucros e ganhos; além de recuos mais frequentes, grande probabilidade de uma correção de dois dígitos; por fim, o cenário da Bolsa de Valores representa uma tendência de queda. Portanto, é necessário aguardar as cenas dos próximos capítulos!

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Formada em direito, redatora há cerca de 3 anos, apurando e escrevendo sobre investimentos, produtos, serviços e educação financeira.