Com o mercado em crescimento constante, a inteligência artificial amplia o cardápio vegano. Entenda melhor como isso funciona na prática.
Com o consumo de alimentos que não utilizam em sua matéria-prima nenhum ingrediente de origem animal aumentando cada vez mais, o público agora conta com um tipo de inteligência artificial que amplia o cardápio vegano. Essa nova ideia impulsiona startups que sabem muito bem como utilizar a inovação tecnológica para criar alternativas mais sustentáveis.
Ao decorrer desta leitura, você irá descobrir como a tecnologia está impulsionando o mercado de alimentos que substituem a carne. Desta forma, as foodtechs agora visam um futuro promissor. Onde cada vez mais, as pessoas tenham opções para um hábito alimentar mais saudável e mais sustentável. Também com maior qualidade de sabor e de saúde.
Você sabe o que são foodtechs?
Já que o assunto é a inteligência artificial que chegou para ampliar o cardápio vegano, as foodtechs são a pauta principal. Mas você já conhece esse termo? Já ouviu falar em foodtech? Sabe do que se trata? Pois bem, foodtech é a junção de food e technology, respectivamente em português, comida e tecnologia. Em suma, são empresas que utilizam a tecnologia e inteligência artificial, com foco em revolucionar a indústria agroalimentar.
A ideia das foodtechs é transformar todo o processo de industrialização dos alimentos sem matéria-prima animal. Por isso conta com a modernidade, sustentabilidade e eficiência a favor de cada etapa, como elaboração, distribuição e até o consumo. Assim, através da criatividade tecnológica, as foodtechs buscam soluções para fatores que vão desde a saúde humana até a preservação do meio ambiente.
Sendo assim, o ramo se destaca usando a tecnologia para diversas categorias que integram o negócio. Deste modo, transformando a agricultura biotecnológica, as plataformas de venda dos produtos do agronegócio, robótica agrícola, sistemas novos de cultivo, biomateriais, bioenergia e alimentos ecológicos.
Como a inteligência artificial funciona para a evolução do cardápio vegano?
O impulso que levou o setor de alimentos focado no público vegano e vegetariano a investir em novas tecnologias para a ampliação do negócio, foi o próprio aumento da procura por alimentos do ramo. Assim, o setor passou a contar com a ajuda tecnológica para encontrar em alimentos naturais, substâncias capazes de recriar ou substituir o uso da carne e outros produtos de origem animal.
Por isso, várias empresas já atuam com a tecnologia para criar novas opções. Como a NotCo, empresa chilena que criou a tecnologia Giuseppe, capaz de buscar ingredientes sem origem animal que consigam recriar alimentos. Assim, a tecnologia é capaz de otimizar o tempo de procura e pesquisa. Desta forma, acelera o desenvolvimento de novas criações, combinando substâncias vegetais.
Na prática, o que tecnologias como a Giuseppe fazem é entender como é a estrutura molecular dos alimentos comuns, de origem animal. Logo, rapidamente busca qual esquema de combinação, utilizando vegetais, pode chegar mais próximo do sabor, aroma, textura e até mesmo valor nutricional comparado ao alimento de origem animal que será recriado.
Sustentabilidade alimentar passa por grandes desafios
A inteligência artificial com foco em ampliar o cardápio vegano, se desenvolve com o foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável promovido pela ONU. Assim, dos desafios do planeta em relação aos hábitos alimentares, os que mais preocupam são:
- Desperdício da água, grande volume de pesca, degradação marinha, enfraquecimento do solo, entre outros, são fatores que cooperam para a diminuição da capacidade de produzir alimentos
- 30% da energia produzida são consumidos pela indústria agroalimentar. Também, são emitidos pela indústria 22% do total de gases com efeito estufa.
- Desperdício dos alimentos, doenças como a obesidade e geração de resíduos.
Tendências visando o futuro promissor das foodtechs
As foodtechs já causam tendências que, com toda certeza, serão cada vez mais adotadas pela população, em busca de hábitos mais saudáveis. Confira algumas a seguir:
- Personalizar dietas – Já existem projetos em operação com um sistema que utiliza a inteligência artificial, juntamente com as redes sociais, que personalizam cardápios de dieta para cada pessoa.
- Carnes e proteínas vegetais – Carnes de hambúrgueres veganos criados em laboratório tecnológico já estão sendo aprovados por grande público. Ainda, em cerca de 3 anos, carnes artificiais em bifes estarão prontas para serem comercializadas.
- Rastreamento alimentar – Em grandes supermercados, a tecnologia que garante a procedência de alimentos, como por exemplo, se a carne de frango contém antibióticos, chamada blockchain, já está sendo utilizada.
- Automatização de serviços – recursos robóticos como cozinheiros e garçons, são inovações previstas. Assim como, veículos de cargas remotamente dirigidos e drones capazes de supervisionar produtos.
Qual a intenção da inteligência artificial em ampliar o cardápio vegano?
Podemos dizer que a indústria alimentícia tem sofrido grande pressão para oferecer produtos, de certa forma “mais limpos” e consequentemente, mais saudáveis para os consumidores. Contudo, é a diversidade de preferências vinda dos próprios consumidores, que somam força por trás das inovações atuais e vindouras.
Sendo assim, a ideia é oferecer alternativas parecidas com as que já são oferecidas, mas de forma mais saudável e trabalhando com a sustentabilidade responsável. Por isso, as foodtechs e suas tecnologias representam o potencial de um mercado que está em constante crescimento.
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